Depois da coleta de materiais no local da cratera que resultou no fim dos dinossauros, os cientistas analisaram rochas do perímetro da colisão, tentando encontrar indícios de enxofre, pois as pedras naquele ambiente normalmente estão cheias desse elemento. Porém, eles não encontraram nada. Foi então que a pista surpreendente para apoiar a tese crucial finalmente revelada.
Como as rochas não apresentavam evidências de enxofre, os especialistas concluíram que a força do asteróide liberou 325 bilhões de toneladas do elemento químico na atmosfera, fazendo a luz do sol refletir longe do planeta, ajudando assim a formar a paisagem gelada, que foi fatal para a vida perpetuar.
O estudo enfatiza que a atmosfera é extremamente importante para que o ecossistema continue existindo, e que mudanças drásticas são uma das formas mais mortais de extinção em massa. “O verdadeiro assassino deve ser atmosférico. A única forma de se conseguir uma extinção em massa global como essa é por meio do efeito atmosférico ”, explicou um integrante do grupo, Sean Gulick.
Fonte: Zedd Brasil
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